terça-feira, 24 de junho de 2008

Tocando em frente

"Ando devagar por que já tive pressa e levo este sorriso por que já chorei demais..."

É impressionante o que eu conheço de gente que está aflita com alguma coisa. Meu dois vizinhos, amigos, cada um a seu modo, estão sofrendo: minha vizinha com seu trabalho que virou um estresse diário; meu vizinho por um amor (mal) desfeito. Uma amiga virtual me falava ao MSN sobre uma sacanagem do namorado. A Maristela, blogueira de mão cheia, vivendo um momento complicado com o pai. Estive sexta-feira com uma amiga que tem um filho de dez anos, autista, e a cada dia aumenta seu sofrimento. Eu mesmo tive problemas com meu local de trabalho e agora estou quase matando cachorro a grito.

Eu acho que ninguém sabe a fórmula, mas não custa perguntar: o que fazer numa hora dessas?

O poeta Almir Sater escreveu: penso que viver a vida seja simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente...

Então é só isso? Isso não parece o roteiro mal escrito de um filme com um péssimo diretor? Sei, sei, reclamar pouco ou nada adianta. Mas será que eu posso mudar de personagem, hein diretor? Diretor? Diretor! Catzo! E não é que o canalha sumiu?

6 Deixe seu comentário::

Gisele Regina de Azevedo disse...

Querido, tu (nós) vai ter que tocar o roteiro sozinho, viu?
Mas manda que o negócio é bom!!!
Beijinho,

Anônimo disse...

O que fazer? Que tal uma conversa? Sabe, às vezes, conversar resolve...

Sem nome, por tempo indeterminado... disse...

Olá!
Muito inteligente esse blog...
Gostei do texto...

E sobre os problemas: "a vida é um eterno perde e ganha, num dia a gente perde, no outro a gente apanha..."
Aff.

Boa terça pra você!

Guilherme Tolotti disse...

"Um dia é empurrado pelo outro"
(HORÁCIO)

)O(Lua Nua)O( disse...

viver a vida é simplesmente compreender a marcha e ir tocando em frente... porque parar não dá...

beijos

Anônimo disse...

O resultado de priorizar o "ter" ao invés do "ser" é o contraste entre o que somos e o que poderíamos ter sido. Quem quer um mundo em que a garantia de que não morreremos de fome traz o risco de morrermos de tédio? (Raoul Vaneigen)